A família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza vai pedir nesta segunda-feira (5) à Justiça o reconhecimento da morte presumida do trabalhador, desaparecido há mais de 20 dias na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. A confirmação permitirá a emissão da certidão de óbito do rapaz. Segundo o advogado dos familiares, João Tancredo, a morte geralmente é reconhecida cinco anos após o desaparecimento, mas em situações especiais o reconhecimento pode ser antecipado. “No caso do Amarildo, a família [o] viu sendo algemado e levado para dentro do carro da polícia. A polícia [o] leva para dentro da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora], de onde não sai mais. Então temos a presunção de que ele está morto”, explicou à Agência Brasil. Após a confirmação da morte pela justiça, o advogado deve pedir indenização no valor de um salário mínimo mensal à família da vítima, mais danos morais, a serem pagos pelo governo do Rio de Janeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário