segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Manifestante acampado em frente à sede do governo paulista é preso suspeito de pichação


  • 3.ago.2013 - Manifestantes estão acampados desde a manhã deste sábado em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na zona sul de São Paulo
    3.ago.2013 - Manifestantes estão acampados desde a manhã deste sábado em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na zona sul de São Paulo
Cerca de 20 jovens estão acampados desde a madrugada de sábado (3) em frente ao Palácio dos Bandeirantes, no bairro Morumbi, sede do governo estadual, onde reside o governador Geraldo Alckmin. Eles chegaram ao local por volta da 1h, após participarem de um protesto na região da Avenida Paulista na noite de sexta-feira (2). O grupo diz que não pretende deixar a área até que as reivindicações apresentadas sejam atendidas.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), um dos jovens que fazia parte do acampamento, um técnico em informática de 23 anos, foi detido no início da manhã de hoje e levado para o 89º Distrito Policial, no bairro Jardim Taboão. O boletim de ocorrência informa que ele foi pego por policiais militares "quando tentava fugir em um ônibus" após pichar o Portão 2 da sede do governo.
O jovem foi indiciado por danos ao patrimônio público e o delegado considerou também a conduta de causar tumulto em meio a manifestação pacífica por meio de atos de vandalismo. Foi definida fiança no valor de R$ 5 mil. A secretaria não informou se, até as 16h30, o manifestante havia sido liberado.
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Protestos em São Paulo


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3.ago.2013 - Manifestantes estão acampados desde a manhã deste sábado em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na zona sul de São Paulo. O grupo, com cerca de 15 pessoas, segundo a Polícia Militar, pede a saída do governador Geraldo Alckmin (PSDB) 
Eles pedem a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a recente denúncia de formação de cartel nas licitações do metrô e trem de São Paulo. Os manifestantes querem também a desmilitarização da polícia e a responsabilização do governo estadual em casos de violações de direitos humanos, entre eles a reintegração de posse da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos, e do Massacre do Carandiru.
Os manifestantes informaram que não houve confronto com a polícia que faz a guarda do palácio e que a situação é tranquila. "Eles pediram para a gente mudar de lado da rua e, que se a gente não mudasse, poderiam usar da força", disse um dos jovens, que não quis se identificar. Ele criticou, no entanto, que, no lado contrário à portaria, eles ficam mais expostos aos carros e sujeitos a acidentes. "Até porque não tem nenhum agente de trânsito aqui".
Os demais integrantes do protesto criticaram a prisão do técnico em informática e disseram que ele foi detido quando se deslocava para sua casa. "Ele foi abordado dentro de um ônibus. Quem está aqui agora está com medo de sair e ser surpreendido pela polícia", disse um dos manifestantes, que também pediu para não ser identificado.

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