terça-feira, 20 de agosto de 2013

professores mantêm greve no Rio; ato reúne 2.000, diz PM

  • PM reforça segurança na área do prédio da Prefeitura do Rio, no centro, onde professores realizam uma manifestação
    PM reforça segurança na área do prédio da Prefeitura do Rio, no centro, onde professores realizam uma manifestação
Terminou sem acordo a reunião entre representantes do Sepe (Sindicato dos Profissionais da Educação) e o secretário da Casa Civil do Município do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho (PMDB), nesta terça-feira (20), na sede da prefeitura, no centro da cidade. Com isso, a categoria optou por manter a paralisação pelo menos até sexta-feira (23).
Do lado de fora do prédio do governo, professores, estudantes e apoiadores da greve realizaram um ato que reuniu, segundo a Polícia Militar, duas mil pessoas. Dezenas de PMs, munidos de escudos e cassetetes, formaram um cordão de isolamento na frente do imóvel. Não houve registro de tumulto.
Os professores reivindicam reajuste salarial de 19% (no município) e 28% (no Estado), além de um plano unificado de cargos e salários. O grupo também reclama da decisão da prefeitura de cortar o ponto dos grevistas do município.
"A reunião não chegou ao ponto principal que é o reajuste. A prefeitura está colocando uma coisa ou outra: ou o plano de carreira ou o reajuste. E nós queremos os dois. A prefeitura alega que não tem dinheiro para o reajuste. Nós queremos ver as contas", disse o coordenador do Sepe, Alex Trentino.
As partes voltarão a se reunir nesta quarta-feira (21), dia em que está marcado um novo ato dos professores, dessa vez na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), no centro, às 14h. De acordo com Trentino, a reunião de hoje marcou o início de uma negociação entre governo e categoria.
A coordenação do Sepe afirma que a paralisação --iniciada no dia 8 de julho-- tem a adesão de metade dos profissionais do Estado e de 90% dos funcionários municipais. Já os governos municipal e estadual afirmam que a greve foi aderida por uma "minoria".
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